Chá da Longevidade retrata a pessoa idosa em cena contemporânea
1 / Julho / 2019
Projeto desenvolvido por professor do curso de Psicologia envolve alunos e reuniu aproximadamente 200 idosos em encontros realizados no primeiro semestre.
Projeto pioneiro desenvolvido na UNIFG reúne grupo de pessoas idosas e estudantes de psicologia a fim de trazer reflexões acerca do envelhecimento. Lançado no início deste semestre e denominado de Chá da Longevidade, o projeto de extensão promoveu encontros para discussões sobre drogas, doença de alzheimer e sexualidade nesta fase da vida.
Idealizado pelo psicólogo e mestre em gerontologia, André Cabral, o Chá da Longevidade reuniu cerca de 200 idosos (divididos em cinco grupos de convivência das localidades do Recife), 45 alunos e foi desenvolvido em oito encontros. Ele foi pensado, entre outros motivos, pelo crescente “envelhecimento” da nossa sociedade.
“Eu percebi a necessidade de levas os alunos a campo para que entendessem mais o processo de envelhecimento e, a partir disso aí, só identificamos ganhos de ambos os lados. Com o projeto, alunos estão analisando as mudanças biológicas, sociais, psicológicas e cognitivas da pessoa idosa enquanto praticam o exercício da profissão que escolheram. Já os idosos, ficam encantados porque são reconhecidos. A interação com os mais jovens serve como um estímulo para eles”, afirmou André Cabral à reportagem do JC Online.
O Chá da Longevidade trouxe resultados sob duas óticas. Do ponto de vista dos alunos, conseguiu ampliar o conhecimento dos discentes acerca do tema, promoveu estímulo à pesquisa, além de desmitificar estereótipos relacionados à terceira idade. Na perspectiva dos idosos, conseguiu estimular o autocuidado, aproximou gerações e maior compreensão sobre as temáticas debatidas.
O idealizador do Chá da Longevidade, André Cabral, também é psicanalista, especialista em psicanálise aplicada à educação e professor da UNIFG.